pensado, escrito, fotografado e inanimado por ricardo xavier

05/07/11

TEMPOS EVENTOS


os proventos dos últimos tempos deram lugar a mais proventos... mas os ventos de uma tempestade andam no ar, a estalar como chicotes; do amo para o escravo, foi sempre a norma. mas as normas estão à beira de passar à história. passarão? com tamanha podridão terão!
já não é novidade nenhuma esta tentação da cúpula querer ‘papar’ tudo o que vem à rede, e a torto-e-a-direito, principalmente de baixo para cima, como se tivesse direitos especiais, imunidades, e legais, e outros mananciais causais. os podrerosos andam com os níveis de testosterona descontrolados, sendo, cada vez mais, frequentes os acidentes e os despistes. acrescente-se a isso a magia do comprimido azul, de nome vi-a-gra, que restabeleceu muitos amores-próprios que andavam como penduricalhos em processo de  fossilização, e temos a receita para as ‘lapas’ quererem continuar ‘lapadas’ à ‘chucha’.
isto é como juntar os excessos do tempo dos bárbaros, do império romano, otomano, da idade média, dos descobrimentos, da inquisição e da revolução industrial, do oeste selvagem e consequentes duas gurerras mundiais, e outras coisas mais pequenas, e espremer somente o sumo: o que dá o tempo cardíaco dos últimos 51 anos. não admira que os médicos estejam preocupados com a saúde da senhora democracia e do senhor capitalismo, que podem vir a ter um ataque cardíaco fulminante. (ou um divórcio pouco amigável.)
o presente texto-apocalíptico é abrangente, e diz respeito a toda a gente; independentemente de serem bons ou maus. Infelizmente não consegui que os bons pudessem ficar no paraíso sem ser incomodados. que é uma galáxia, a mais distante, e que não se pode ver a olho nú.
porventura haverá muitas razões para este ‘enfarte’ social: sexo; televisão; preguiça; radiações solares; músicomanienta; radiações móveis; esseòesses; petróleo; pressas; poluição; beleza; deus; jesus; maomé... e aqui o próprio! mas tudo pode resumir-se a pura doideira, não é?...
...anda tanta boa gente a dar o litro por causas e por mais vidas, enquanto umas poucas dúzias de energúmenos dão cabo de tudo, e pagos a peso d'oiro!

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