pensado, escrito, fotografado e inanimado por ricardo xavier

28/06/11

VIVA!

habituado a ser prontamente atendido sempre que necessário fico chocado com o estado da saúde portuguesa, que já conhecia muito bem antes de me ausentar do país, e agora, em particular, com a saúde nos açores, para onde vim viver.
alguns exemplos em 2011:
registo no centro de saúde da minha residência: imediato; consulta com um médico: 2 meses de espera, ou esperar em determinados dias por uma vaga;
fazer uma radiografia no hospital: marcada no dia 25 de maio para o dia 29 de junho, com mais 2 semanas (se correr bem) para receber o dito raio-x;
amigo estrangeiro a estagiar em são miguel teve consulta de urgência em 25 de maio, onde lhe foi aconselhado, por carta escrita, consulta com dermatologista; só possível para outubro (regressa a frança em agosto, onde será, com toda a certeza, logo atendido);
consultas em médicos particulares: variam entre 60 a 100 euros por consulta;
3 idas a dentista privado, mais uma de urgência, para desvitalizar um dente, com um restaurozito final por: 205 euritos...
como é que o povo deste país consegue (sobre)viver?
enfim, quandos os governantes não sentem qualquer simpatia pelos seus concidadãos... como haverão de sentir os doutores e os engenheiros, e outros mais, das elites deste pobre país?

13/06/11

VOLTAR À TERRA PROMETIDA

é uma campanha que o senhor presidente da ré-publica, acompanhado pela sua reformada e pobre mulher, quer alcandorar junto dos jovens frenéticos da lusitânia escavacada. espanta-me que o tenha feito ao vivo, e perante uma audiência de velhadas e políticos chú-chú-chinhas nas celebrações do 10 de junho, em vez de usar a sua propensão para comunicar, à la mode, via facebook com a audiência juvenil que ele pretende acirrar... talvez com medo que eles levassem o seu pedido muito a peito e aumentassem, exponencialmente, a produção do farmville.

06/06/11

NOVO CHEFE DO FMI PODE SER PORTUGUÊS,

foi-me confidenciado hoje de madrugada durante o sono!
pois eu creio que seria um sonho poder contar com alguém que é um conhecedor tão profundo da dívida portuguesa. e imagine-se as benesses que poderiamos ter: pagamentos mais suaves, juros mais baixos, acesso a crédito extra ('no questions asked'), enfim, juntava-se o inútil ao desagradável!